A maioria dos quartetos evangélicos surge de maneira muito informal, sem planejamento, em um programa especial ou ao final de um culto na igreja. Quatro ou mais “irmãos” ou “irmãs” se juntam para cantarolar uma música, e o resultado disso é que, acabam gostando do resultado e marcando o segundo ensaio.
Esse formato é muito comum e traz consigo aspectos positivos e negativos.
Positivo podemos considerar o fato de que o grupo que acaba de se formar costuma ter laços de amizade, acima de tudo, o que em muito ajuda na longevidade da formação. Outro ponto importante é o interesse comum pelo cantar, demonstrado da forma mais espontânea possível.
Por outro lado, o grupo formado a partir de um encontro informal, sem qualquer tipo de planejamento, traz consigo uma série de limitações, geralmente transponíveis, mas que em algum momento poderão causar problemas. É muito comum, sendo a afinidade o principal agregador, com o passar do tempo alguns indivíduos se destacarem e outros muito menos.
Entre os motivos da falta de destaque de alguns componentes na fase inicial dos quartetos podemos citar:
- Menor aptidão ou talento;
- Alcance vocal inadequado à função.
Menos freqüente, ocorre um planejamento por parte de uma pessoa ou mais, com mais experiência e aptidão musical, buscando selecionar os cantores mais preparados para naipe, levando em conta conhecimentos, capacidades, alcance, perfil, enfim, tudo o que possa garantir os 4 melhores integrantes em busca de um quarteto de melhor qualidade vocal.
Uma formação planejada tende a apresentar resultados muito mais rápidos, de melhor qualidade, causando empolgação tanto no público como nos integrantes do quarteto, a ponto de em pouco tempo de atividade julgar-se estarem prontos para a gravação de um álbum musical (CD).
Montar um quarteto com tais critérios, embora seja grande a expectativa e não raros os bons resultados, também pode trazer algumas dificuldades no decorrer da existência do grupo, entre elas:
- Síndrome da “estrela”;
- Pouca afinidade entre os integrantes.
Pessoas escolhidas por seu talento, acabam formando um grupo que não tem a afinidade como principal característica, e muito diferentemente do quarteto formado espontaneamente, o planejado precisa trabalhar o relacionamento entre os integrantes, sob a pena de não conseguirem a unidade desejável.
Independentemente de como surgiu o seu quarteto, você verificará tanto os fatores positivos como os problemas mais comuns a uma associação musical